ACREDITAR OU NÃO
Cristianismo
Para que
possamos prosseguir com esse texto teremos que presumir que você seja:
1) uma
pessoa adulta.
2) uma
pessoa razoavelmente inteligente.
3) uma
pessoa com curso superior ou ao menos com o segundo grau completo.
4) um
cristão convicto de sua fé.
Bom,
então você é uma pessoa bem preparada para pensar criticamente a respeito das
coisas, não é?
Você já
pensou em usar a sua inteligência para pensar a respeito de sua fé?
Você
precisa pensar com clareza em relação ao seu trabalho, seus estudos, sua vida
particular, etc. não é?
Então
porque não pensar com clareza sobre sua vida religiosa?
Bom,
então vamos usar as suas habilidades críticas e inteligentes para pensar a
respeito da sua religião.
Como
cristão você acredita no poder da oração, ñ é? Acredita que Deus pode curar o
câncer, um coração ruim, uma dor de cabeça, diabetes, etc.
Você já
viu Deus curar uma pessoa amputada? Fazer crescer uma perna, um braço ou até
mesmo uma ponta de um dedo que foi amputada? Ñ querido cristão, um amputado ñ
recebe esse milagre de Deus. Uma pessoa com câncer terminal no seu leito de
morte ou mesmo uma pessoa com uma simples dor de cabeça recebe a resposta da oração,
mas Deus ignora simplesmente a oração dos amputados. Eles ñ são dignos de
receberem um milagre? Para manter sua fé você tem que inventar uma desculpa
para essa falta de interesse de Deus em relação aos amputados, não é, meu
querido cristão? Você pode responder que “Deus tem um plano especial para os
amputados” e parar de pensar nisso para que sua fé não corra o risco de se
abalar.
Como
cristão você acredita que Deus se importa com você e por isso você ora, para
que Deus responda as tuas orações. Então me responda: Porque existem tantas
pessoas nesse mundo morrendo de fome? Milhares de crianças sem pecados estão
morrendo de fome. Isso é horrível, não é? Quando você orou pedindo aquele
aumento de salário ou que curasse aquela simples dor de cabeça e foi atendido
porque você também não orou para que acabasse a fome dessas crianças? Será que
se você pedisse para que essas crianças não sentissem mais fome Deus te
atenderia? Ou seria mais apropriado que elas mesmas orassem? Será que Deus
atenderia ao pedido delas? Porque Deus tão bondoso e caridoso não atende esse
pedido tão simples? Bom, você poderia me responder que Deus tem um plano
misterioso para essas crianças ou simplesmente me dizer que isso é mistério de
Deus e procuraria não pensar mais nisso para que sua fé não se abale.
Como um
verdadeiro cristão você já deve ter lido a bíblia, não é?
Já leu Deuteronômio
21:18 a 21? Está escrito: 18 - Quando alguém tiver um filho contumaz e
rebelde, que não obedecer à voz de seu pai e à voz de sua mãe, e, castigando-o
eles, lhes não der ouvidos, 19 - então, seu pai e sua mãe pegarão nele, e o
levarão aos anciãos da sua cidade e à porta do seu lugar, 20 - e dirão aos
anciãos da cidade: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à
nossa voz, é um comilão e beberrão. 21 - Então, todos os homens da sua cidade o
apedrejarão com pedras, até que morra; e tirarás o mal do meio de ti, para que
todo o Israel o ouça e tema.
Já leu Levíticos
20: 01 a 21?
2 -
Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer que, dos filhos de Israel ou dos
estrangeiros que peregrinam em Israel, der da sua semente a Moloque, certamente
morrerá; o povo da terra o apedrejará com pedras.
Qualquer
um que "der da sua semente a Moloque", será morto. E para aqueles
que ignorarem isto, Deus o expulsará assim como sua família.
3 - E eu porei a minha face
contra esse homem e o extirparei do meio do seu povo, porquanto deu da sua
semente a Moloque, para contaminar o meu santuário e profanar o meu santo nome.
4 - E, se o povo da terra de
alguma maneira esconder os olhos daquele homem que houver dado da sua semente a
Moloque e o não matar,
5 - Então, eu porei a minha
face contra aquele homem e contra a sua família e o extirparei do meio do seu
povo, com todos os que se prostituem após ele, prostituindo-se após Moloque.
6 -
Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se
prostituir após eles, eu porei a minha face contra aquela alma e a extirparei
do meio do seu povo.
Fique
longe de "adivinhadores e encantadores".
7 - Portanto, santificai-vos
e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.
8 - E guardai os meus
estatutos e cumpri-os. Eu sou o SENHOR que vos santifica.
9 - Quando um homem
amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente morrerá: amaldiçoou a seu pai ou
a sua mãe; o seu sangue é sobre ele.
10 - Também o homem que
adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu
próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
Serão
executados todos os adúlteros.
11 - E o homem que se deitar
com a mulher de seu pai descobriu a nudez de seu pai; ambos, certamente,
morrerão; o seu sangue é sobre eles.
12 - Semelhantemente, quando
um homem se deitar com a sua nora, ambos, certamente, morrerão; fizeram
confusão; o seu sangue é sobre eles.
13 - Quando também um homem se
deitar com outro homem como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente
morrerão; o seu sangue é sobre eles.
14 - E, quando um homem tomar
uma mulher e a sua mãe, maldade é; a ele e a elas queimarão com fogo, para que
não haja maldade no meio de vós.
15 - Quando também um homem se
deitar com um animal, certamente morrerá; e matareis o animal.
Se
um homem ou mulher fizer sexo com um animal, a pessoa e o pobre do animal serão
mortos.
16 - Também a mulher que se
chegar a algum animal, para ter ajuntamento com ele, aquela mulher matarás com
o animal; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles.
17 - E, quando um homem tomar
a sua irmã, filha de seu pai ou filha de sua mãe, e ele vir a nudez dela, e ela
vir a sua, torpeza é; portanto, serão extirpados aos olhos dos filhos do seu
povo; descobriu a nudez de sua irmã; levarão sobre si a sua iniquidade. Se você ver sua irmã nua ou ela a você, então os dois deverão
ser expulsos.
18 - E, quando um homem se
deitar com uma mulher que tem a sua enfermidade e descobrir a sua nudez,
descobrindo a sua fonte, e ela descobrir a fonte de seu sangue, ambos serão
extirpados do meio do seu povo.
Se
um homem fizer sexo com uma mulher menstruada, "ambos serão extirpados
do meio do seu povo."
19 - Também a nudez da irmã de
tua mãe ou da irmã de teu pai não descobrirás; porquanto descobriu a sua
parenta, sobre si levarão a sua iniquidade.
Não
faça sexo com sua irmã, nem com sua tia - e lhes diga que usem roupas sempre
que você estiver por perto.
20 - Quando também um homem se
deitar com a sua tia, descobriu a nudez de seu tio; seus pecados sobre si
levarão; sem filhos morrerão.
21 - E, quando um homem tomar
a mulher de seu irmão, imundícia é; a nudez de seu irmão descobriu; sem filhos
ficarão.
Deuteronômio
22: 06 e 07: 6 -
Quando encontrares algum ninho de ave no caminho, em alguma árvore ou no chão,
com passarinhos, ou ovos, e a mãe posta sobre os passarinhos ou sobre os ovos,
não tomarás a mãe com os filhos;
7 - Deixarás a mãe ir
livremente e tomarás os filhos para ti; para que bem te vá, e para que
prolongues os dias. (Roube os filhotes da mãe para
que você viva bastante.)
Deuteronômio
22: 08 a 30: Matar, matar, matar...
Enfim, a
bíblia manda matar pessoas que pecam e com pedras em praça pública.
Qual é o
sentido de tudo isso? Porque um Deus tão amoroso quer que matemos nosso próximo
por questões tão triviais? Você tem que morrer ou até perder a salvação divina
apenas porque acabou trabalhando em um dia errado da semana? Bom, se você ficar
pensando nisso você vai arrumar uma desculpa para tudo isso para que não abale
a sua fé, não é mesmo?
Agora
vamos lá, você sendo uma pessoa inteligente acreditaria mesmo que Deus cobriu o
monte Everest com água? Acreditaria mesmo que Adão foi feito de barro e Eva
feito de uma costela? Você vê sentido em todas essas histórias? Vê sentido na
história que um homem viveu durante três dias dentro do estomago de uma baleia?
Tem uma
coisa que me intriga muito, meu querido cristão. Porque Deus é tão a favor da
escravidão? Êxodo 21: 20 e 21; Colossense3s 3: 22 a 24; Efésios 6: 05; 1º
Pedro 2: 18; etc. Você pode explicar sem rodeios e sem respostas furtivas?
Transformamos
pão em carne e vinho em sangue? E depois ainda comemos e bebemos? Como isso
realmente soa para você? Como normal ou uma sena de filme de terror? Se
realmente existe essa transformação em carne e sangue então não seria
canibalismo? Não parece um ritual demoníaco beber sangue e comer carne humana?
Você já
foi assaltado? Espero que não, mas se foi você sabe que um assaltante nos dá
duas opções, ou obedece ao que ele manda ou morre. Realmente ele nos dá uma
escolha, um livre arbítrio. E Deus? Dá-nos livre arbítrio? Sim, ou obedece ao
que ele manda ou será condenado à morte. Igualzinho ao assaltante, não é? Isso
é livre arbítrio? Se formos obrigados a obedecer sob pena de tortura ou morte é
livre arbítrio? Sabia que alguns cristãos não acreditam no livre arbítrio? Eles
acreditam em predestinação, acreditam que somos predestinados ao que nos
acontecerá e por isso já somos destinados a salvação ou a condenação. Pensando
assim então até o diabo (presumindo que ele exista) está sem o direito de
e3scolha e já predestinado sem ter culpa dos teus atos. Livre arbítrio nos dá o
direito de escolha nas nos condena se escolhermos errado e a predestinação já
nos condena sem ternos o direito de escolher.
Se Deus
amou tanto o mundo como a bíblia diz, porque então não perdoou todos de uma
vez? Porque Deus precisou de um sacrifício humano na cruz para que o mundo
fosse salvo? Sacrifício igual as religiões pagãs onde matavam virgens,
crianças, etc.? Deus não sabe perdoar sem derramamento de sangue? Deus não
perdoa sem pedir algo em troca? Aquela máxima de: “Só te amo se você me amar
primeiro.”
No livro
de Salmos 19:07 diz: A lei do SENHOR é perfeita e refrigera a
alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices. Se a
lei do Senhor é perfeita então é perfeito em Isaías 13:16 quando diz: “E
suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos; as suas casas serão saqueadas,
e a mulher de cada um, violada.”
Determinismo
Determinismo é a crença em que os
acontecimentos ocorrem de uma maneira já fixada, num plano sobrenatural ou
pelas leis da Natureza. É o princípio em que todos os fenómenos estão ligados
uns aos outros, por meio de relações ou leis necessárias.
Determinismo é a doutrina segundo a qual tudo
o que acontece tem uma causa. O conjunto do real é um sistema de causas e
efeitos necessários, incluindo os factos que parecem ser consequência de
liberdade e vontade própria. A explicação habitual desta ideia consiste em
defender que para qualquer acontecimento existe um estado anterior que lhe está
relacionado, de tal maneira que esse estado anterior não poderia, sem violar
uma lei da Natureza, existir sem que existisse o acontecimento.
O determinismo
vai buscar a sua justificação ao decurso causal da Natureza. Tudo o que
acontece na Natureza acontece segundo leis necessárias, exclusivas da menor
arbitrariedade. Assim, toda e qualquer ação é consequência necessária de uma
série de causas físicas, fisiológicas, psicológicas, etc.
O determinismo
tem, então, sérias implicações na ideia do livre arbítrio.
Cada
facto no Universo é inteiramente dirigido pela lei. A doutrina considera que
todos os factos no universo físico e, portanto, também na história humana são
absolutamente dependentes e condicionados pelas causas.
No
sentido mais usual, determinismo significa a concessão do Universo em que todos
os fenómenos ou acontecimentos estão de tal modo ligados uns com os outros que
uma inteligência, capaz de conhecer todas as circunstâncias da evolução do
Universo num certo momento, poderia prever qualquer acontecimento futuro.
Em
epistemologia, designa uma relação necessária entre uma causa e o seu efeito, a
causalidade que liga cada acontecimento a um outro, causalidade essa que o
cientista pretende conhecer estabelecendo leis. Em todo o acontecimento pode-se
atribuir causas e estas mesmas causas produzem rigorosamente os mesmos efeitos.
Aplica-se antes de mais aos acontecimentos da Natureza e, enquanto necessidade
cognoscível, opõe-se ao destino, uma lei cega que escapa ao Homem.
Determinismo é a doutrina que afirma serem
todos os acontecimentos, inclusive vontades e escolhas humanas, causados por
acontecimentos anteriores, ou seja, o homem é fruto direto do meio, logo,
destituído de liberdade total de decidir e de influir nos fenômenos em que toma
parte, existe liberdade, mas esta liberdade condicionada a natureza do evento
em um determinado instante.
O
indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer e não poderia fazer outra
coisa; a determinação de seus atos pertence à força de certas causas, externas
e internas. É a principal base do conhecimento científico da Natureza, porque
afirma a existência de relações fixas e necessárias entre os seres e fenômenos
naturais: o que acontece não poderia deixar de acontecer porque está ligado a
causas anteriores. A chuva e o raio não surgem por acaso; a semente não germina
sem razão, etc.; há sempre acontecimentos prévios que preparam outros: chove
porque houve primeiro evaporação, depois resfriamento e condensação do vapor; e
assim por diante. Os mundos físico e biológico são, pois, regidos pelo
determinismo - no nível macroscópico. No nível mental também vigora o mesmo
princípio pois os pensamentos têm uma causa, assim como as ações deles
decorrentes; pensamentos e atos estão relacionados aos impulsos, traços de
caráter e experiências que caracterizam a personalidade.
Um
exemplo de argumento utilizado por deterministas para refutar o ponto de vista
favorável ao livre-arbítrio, frequentemente encontrado em comunidades de
discussão sobre o tema, indica que a escolha é uma ilusão provocada graças a
fatores como a percepção e a memória, estes também determinados pela genética,
quando combinados com o cenário ou o ambiente. Neste caso, a escolha seria na
realidade uma percepção de que a execução de uma ação no presente (ou de que a
escolha no presente de um plano para o futuro), é um fenômeno da consciência,
em que o ambiente desperta a atenção do indivíduo para uma mudança
significativa no seu meio, que faz com que ocorra a "ilusão" de
escolha.
O
pensamento determinista questiona alguns dos pilares da cultura e do
conhecimento da civilização ocidental expressos em variações como: o conceito de
livre-arbítrio, presente na doutrina de religiões como o judaísmo e o
cristianismo ou o conceito de liberdade, fundamental para justificar as bases
do capitalismo, por exemplo.
Alguns
deterministas entendem que a chamada "ilusão da escolha" sendo também
determinada, não é passível de controle. Desta forma, mesmo um determinista
convicto estaria condenado a ter em alguns momentos tal ilusão, ainda que a
combata, pois esta será imposta por fatores internos ou externos, como por
exemplo, respectivamente fisiologia ou interações com o ambiente.
O aspecto
essencial da questão consiste em saber se o sujeito, ao praticar a ação, era
livre ou não para praticá-la, se há liberdade de escolha diante de várias
possibilidades oferecidas por uma situação - ou se ele só poderia ter feito
precisamente o que fez.
O determinismo
constitui um princípio da ciência experimental que se fundamenta pela
possibilidade da busca das relações constantes entre os fenômenos.
Essa
teoria afirma que o comportamento humano é condicionado por três fatores:
genética, meio e momento.
Os
deterministas pensam que todos os acontecimentos do universo estão de acordo
com as leis naturais, ou seja, que todo fenômeno é condicionado pelo que
precede e acompanha, propondo sempre uma investigação na causa dos fenômenos,
sem aceitar que aconteceu porque tinha de acontecer.
Uma bola
de bilhar arremessada com determinada força e direção só poderá percorrer um
único caminho que poderá ser traçado com perfeição se todas as variáveis
puderem ser levadas em conta, portanto, seu comportamento é determinado pela ação
que a causou.
Assim,
segundo o determinismo, você não pode optar por um sorvete de chocolate ou
baunilha, o que ocorre é a ilusão de escolha. Seja qual for a opção que tomar,
ela já estaria pré-determinada por toda a sua trajetória de vida e de toda a
humanidade antes dela.
O
determinismo radical diz-nos que não há escapatória para tal.
O
relativismo
O
relativismo é uma
corrente que nega toda verdade absoluta e perene assim como toda ética absoluta,
ficando a critério de cada indivíduo definir a sua verdade e o seu bem. Opõe-se
lhe o fundamentalismo, que afirma peremptoriamente a existência de algumas
verdades e algumas normas fundamentais. O indivíduo se torna o padrão ou a
medida de todas as coisas. Tal atitude está baseada em fatores diversos, entre
os quais o historicismo: com efeito a história mostra que tudo evolui e se
tornam obsoletas coisas que em tempos passados eram plenamente válidas. A
Igreja rejeita o relativismo, mas também não aceita o fundamentalismo: ao lado
de verdades e normas perenes, existem outras, de caráter contingente e mutável.
Ao cristão toca o dever de testemunhar ao mundo de hoje que a profissão de fé e
a Moral católicas nada têm de obscurantista e de recusa dos autênticos valores
da civilização contemporânea.
No fim do
século passado manifestou-se com certa pujança o fenômeno do relativismo.
Segundo esta corrente, o intelecto humano não pode alcançar a verdade como tal,
mas apenas aspectos enquadrados dentro do subjetivismo de quem os professa.
Essa relativização da Verdade e da Ética tem consequências de vasto alcance na
vida moderna, de modo que lhe dedicaremos as páginas subsequentes. Trataremos
de apresentar as notas típicas do relativismo, suas causas e a atitude que cabe
ao cristão assumir diante do problema.
Relativismo:
em que consiste?
O
relativismo é a recusa de qualquer proposição filosófica ou ética de valor
universal e absoluto. Tudo o que se diga ou faça é relativo ao lugar, à época e
demais circunstâncias nas quais o homem se encontra. No setor da filosofia não
se poderia falar da verdade ou erro-falsidade, como na área da Moral não se
poderia apregoar o bem a realizar e o mal a evitar. O homem (indivíduo) seria a
medida de todas as coisas, como já dizia o filósofo grego Protágoras. Em consequência
o comportamento do homem ignora a lei natural, que é a lei de Deus incutida a
todo ser humano desde que ele dispõe do uso da razão; da mesma forma a
sociedade só conhece e respeita as leis que os seus governantes lhe propõem sem
questionar a consonância dessas leis (ditas “positivas”) com a lei do Criador:
por conseguinte, se as leis dos governantes legalizam o aborto, a clonagem, o antissemitismo.
.., a população lhes obedece, não levando em conta que, antes da palavra do
legislador humano, existe a do Legislador Divino, que é a mesma para todos os
homens.
A Aposta
de Pascal
A Aposta
de Pascal é um
argumento de filosofia apologética criada pelo filósofo, matemático e físico
francês do século XVII Blaise Pascal. Ela postula que há mais a ser ganho pela
suposição da existência de Deus do que pelo ateísmo, e que uma pessoa racional
deveria pautar sua existência como se Deus existisse, mesmo que a veracidade da
questão não possa ser conhecida de fato.
Pascal
formulou a questão em um contexto cristão, e foi publicado na seção 233 do seu
livro póstumo "Pensées" (Pensamentos). Historicamente, foi um
trabalho pioneiro no campo da teoria das probabilidades, marcou o primeiro uso
formal da teoria da decisão, e antecipou filosofias futuras como
existencialismo, pragmatismo e voluntarismo.
Este
argumento tem o formato que se segue:
Se você
acredita em Deus e nas Escrituras e estiver certo, será beneficiado com a ida
ao Paraíso.
Se você
acredita em Deus e nas Escrituras e estiver errado, não terá perdido nada.
Se você
não acredita em Deus e nas Escrituras e estiver certo, não terá perdido nada.
Se você
não acredita em Deus e nas Escrituras e estiver errado, você irá para o
Inferno.
Este
argumento apresenta-se como uma maneira falaciosa para se tentar convencer as
pessoas da possibilidade da existência de Deus. Se analisado, constata-se que é
uma falácia do tipo Argumentum ad metum (ou Argumento pelo/do medo), uma vez
que ela afirma que "se deve acreditar no Deus judaico-cristão sob pena de
ser severamente punido após a morte".
O perigo
desta forma de argumento foi denunciado pela filósofa Hipátia de Alexandria,
por volta do ano 400dC, com o seguinte comentário, sobre o Cristianismo que
crescia na época;
-
Governar acorrentando a mente, através do medo de punição em outro mundo, é tão
baixo quanto usar a força.
A Aposta
de Pascal também incorre na falácia do tipo falsa dicotomia, quando reconhece a
existência de apenas duas opções, acreditar ou não no deus judaico-cristão --
ignorando, porém, que existem milhares de outros sistemas de crenças, cada um
com seu(s) respectivo(s) deus(es), a serem considerados como existentes ou não.
A crença no "deus errado", de acordo com a maioria das religiões, é
punida da pior maneira possível. Outra coisa a se considerar, é o fato de
existirem "deuses não-documentados" com propriedades bem diferentes
do que as estipuladas pelas Escrituras: onipresença, onisciência, onipotência,
benevolência etc. Portanto, as chances de acertar, acreditando no Deus
judaico-cristão como sendo o verdadeiro, são muito menores do que o estipulado
por Blaise Pascal, que é de 50%. Se devidamente calculado a probabilidade fica
próximo a 0%.
Todas as
religiões afirmam que seus deuses são, “a representação da perfeição”. Supondo
isso verdade, então tais deuses não recorreriam a falácias. Pois uma falácia é
a argumentação de uma inteligência imperfeita. Se, hipoteticamente, o Deus
judaico-cristão fosse o verdadeiro, então ele não poderá condenar ao inferno e
nem negar o paraíso, a um hinduísta, ou a um muçulmano, ou a um ateu, ou a
qualquer pessoa que não acredite nele, ou nas suas escrituras, pois isso o
qualificaria como imperfeito.
Esta
"aposta" tenta nos levar a acreditar em algum deus, com o pressuposto
que isto é muito vantajoso você estando certo e insignificante se estiver
errado. Mas esta vantagem é ilusória, pois nunca foi provado que alguém recebeu
tal benefício. E o preço a pagar por crer não é insignificante, pois a pessoa
precisa prestar obediência a líderes religiosos, seguir dogmas e tradições sem
questionar, e contribuir financeiramente para manter a religião. E mesmo que
uma pessoa não tenha religião, mas mantenha fé na existência de algum deus,
esta fé poderá faze-la aceitar relações erradas de causa e efeito, e a não
aceitar fatos e evidências que perturbem sua fé,e isso poderá prejudica-la de
alguma maneira física ou psicológica.
A Aposta
de Pascal também pode ser usada para tentar-se provar que outras religiões
estejam certas, como trocar as Escrituras pelos Evangelhos, ou pelo Corão, por
exemplo. No entanto, o resultado, se devidamente analisado, mostrará que as
possibilidades de se crer no deus estipulado são mínimas. A conclusão sobre o
assunto é variável de acordo com as crenças de cada um. A Aposta, no entanto,
independentemente das controvérsias religiosas, é um interessante jogo de
argumentação, que mostra como levar as pessoas a um raciocínio errado.
O
argumento de Pascal pode soar “arrumadinho”, mas devemos imaginar que ele era
um grande matemático e sabia trabalhar com números infinitos, e como tal
processo acaba por se tornar uma tarefa ardilosa. Pela lógica de Pascal, você
seria levado à busca de qualquer promessa de felicidade infinita, religiosa ou
não, como a coisa mais racional a ser feita, em caso de haver uma remota chance
de sucesso. (Digamos que exista 1% de probabilidade de que a Fonte da Juventude
exista; você deveria largar tudo agora e ir em busca dela).
Muito
bem, para que a Aposta de Pascal funcione, você tem que tomar como certas
muitas das coisas que ele quer provar – que, se Deus existe, Ele é infinito,
onisciente, onipotente, e o verdadeiro autor da Bíblia. Mas, naturalmente,
existe um número infinito de outras possibilidades – por exemplo, que Deus exista,
mas que, na realidade, não ligue muito para o comportamento das pessoas ou (o
mais danoso para o argumento de Pascal) que Deus exista, mas não seja realmente
um ser infinito.
Ainda há
o caso de que Deus exista, mas é totalmente diverso de tudo que se imaginou a
respeito dele, parecendo-nos tão estranho quanto nossos pensamentos, sensações
e desejos seriam a uma ameba. E ninguém (muito menos Pascal) poderia provar que
uma dessas descrições de Deus seja mais acertada do que outra. Mesmo porque,
ninguém andou batendo um papinho como o Todo-Poderoso nos últimos milênios, a
despeito do quer o pessoal tem alegado. Alegado, mas sem provas.
Voltando
ao assunto, é muitíssimo mais difícil agir com base em crenças que você não tem
do que Pascal gostaria de admitir. (E supõe-se que Deus haveria de saber se
você estava sendo sincero ou só jogando, afinal ele é onisciente, certo?)
No âmbito
da natureza humana, prazeres certos geralmente prevalecem sobre os incertos,
por mais sedutores que sejam estes últimos. No calor da paixão, possibilidades
infinitas podem vir a parecer bem infinitesimais. A crença em alguém que lhe
proverá de bênçãos e presentes e não sei mais o que mostra que, no fundo, as
pessoas acreditam para ter algo em troca. O que é ridículo e justifica a frase
de Einstein: “Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma
recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível. ”
Imaginar
que devemos acreditar num Deus, apostando todas as fichas nele porque essa
seria a melhor ideia mostra a quão tola e egoísta é essa mente. E mais: prova
que Deus não pode ser bondoso, ao final das contas. Se eu preciso acreditar
nele para ter certeza de ter uma vida plena de satisfação e bem-aventurança,
com uma promessa de um pós vida assegurado, mostra que ele (Deus) é rancoroso,
mau e que não ama tanto assim seus filhos.
Afinal,
ele é (em tese) onisciente e sabe de antemão qual número eu apostarei na roleta
celestial.
Tão
bondosos assim, só os donos de Cassino…
O
Espiritismo
O
Espiritismo,
atualmente, possui um número considerável de adeptos pelo Brasil. Vamos
conhecer um pouco mais sobre a referida doutrina, que proclama como seu
diferencial ter “a ciência andando lado a lado com suas proposições”. Abro um
pequeno parêntese aqui, deixando claro que esse texto se trata de um artigo
simples e que não tem como objetivos um estudo exauriente de modo que os
conceitos aqui apresentados, são os mormente encontrados dentro do conhecimento
popular.
Tem-se
como ponto inicial o caso das irmãs Fox, pelo que encontra-se em livros e matérias
relacionadas, as irmãs Fox (Margarida e Catarina) faziam parte de uma família
canadense que emigrou para os EUA, passando a morar em Hydesville um vilarejo
do condado de Rochester, a casa onde foram morar era alugada e segundo algumas
fontes, já era tida como assombrada.
Há
relatos de que barulhos estranhos haviam sido escutados pelos antigos
moradores, mas ninguém conseguia descobrir a sua origem, conta-se que em
determinado momento Catarina Fox desafiou a entidade que ela acreditava ser o
Diabo (aqui vale um estudo sobre qual era já a influência da religião sobre
estas pessoas) a reproduzir os sons que ela fazia (estes sons seriam o mesmo
som produzido por um simples estalar de dedos) o que segundo é relatado veio a
acontecer.
Dessa
forma diz que essa suposta entidade por meio de um código de letras, onde um
determinado número de pancadas corresponderia a certa letra do alfabeto, teria
afirmado ser o espírito de um homem que fora assassinado naquela casa. Em 31 de
março de 1848 diz-se que os supostos barulhos atingiram tal intensidade que já
eram escutados por vizinhos e continuaram a ser produzidos mesmo depois que a
mãe e as meninas saíram e foram dormir na casa de Léia Fox que era a filha mais
velha.
Assim
como as irmãs Fox outras pessoas também começaram a afirmar ter tais dons, o
que depois foi nomeado de mediunidade, na França o pedagogo Hypolite L. D.
Rivail, passou a estudar com alguns companheiros os supostos fenômenos,
Hypolite sob o pseudônimo de Allan Kardec, publicou livros e editou a Revista
Espírita, foi ele o encarregado de codificar, pois acreditava não ser ele o
autor e sim os supostos espíritos. Tem-se então em Kardec um divisor de águas
na doutrina espírita.
Os
chamados fenômenos espíritas são variados, indo supostamente desde a produção
de sons diversos, inclusive com a possibilidade de voz direta, ou seja, a
possibilidade de um espírito falar com você em alto e bom tom, ainda estaria incluso,
produção de sons, efeitos luminosos, deslocamento de objetos, formação de
figuras em graus diversos de densidade, moldes de partes do corpo humanos em
outros objetos etc.
Ainda
haveria os fenômenos subjetivos, quando sob a ação de espíritos, um médium
fala, escreve, podendo ser em seu idioma ou em outro que lhe é desconhecido,
desenha ou pode ver e ouvir coisas que não são percebidas em condições normais.
Dessa época para cá muitos foram os estudos sobre o Espiritismo que teve uma
certa explosão na Europa com foco principal na França, atualmente decaindo pela
mesma Europa.
Teocentrismo
O
teocentrismo (do
grego θεóς, theos, "Deus"; e κέντρον, kentron, "centro") é
a teoria segundo a qual Deus é o centro do universo nada mais é maior que ele,
tudo foi criado por Ele e tudo é dirigido por Ele.
Em meio
às crises social, econômica e política às quais o Império Romano se via
submetido e o ambiente de guerra em que a Idade Média se iniciou dado às
invasões bárbaras, a Igreja católica foi praticamente a única a conseguir
manter-se como instituição. Sua grande riqueza, sua hierarquia bem estruturada
e as heranças da cultura greco-romana a ela incorporadas foram fundamentais
para o papel preponderante adotado pela Igreja durante os 10 séculos da Idade
Média.
A Igreja
Católica (o termo “católico” – adjetivo grego que significa “Universal” – só
viria a ser incorporado a partir do século XVI, por decisão do Concílio de
Trento. Até então, o termo correto era Cristandade), considerada a maior
“senhora feudal” de todo o medievo, exerceu enorme influência na cultura e
pensamento entre os séculos V e XV. Sua influência se estendia até mesmo aos
bárbaros, muitos deles pagãos, os quais foram convertidos à cristandade.
O
monopólio cultural-ideológico da Cristandade forjou a mentalidade medieval de
tal modo que passou a justificar o poderio e riqueza do clero e nobreza em detrimento
da pobreza em que vivia a maioria da populaçao. Em troca, os clérigos prometiam
ao povo o paraíso celestial.
O
monopólio cultural-ideológico da Cristandade ficou conhecido como Teocentrismo
cristão, que pressupunha a presença de Deus no centro de tudo e, portanto,
todas as ações humanas deveriam ser feitas com base nos mandamentos divinos,
estes sob tutela da Igreja.
Para o
pensamento antropocêntrico o homem é o centro do universo enquanto que para o
teocentrismo Deus é o marco central, deve-se lembrar que ao surgimento do
antropocentrismo Deus não foi esquecido, mas passa para o segundo plano.
O teólogo
Santo Agostinho, que fez um estudo sobre salvação da alma e a posição do homem
no mundo, concluiu que este era corrompido pelo pecado. Essa sua forma de ver o
ser humano colocava neste uma condição de criatura inferior, suja e imoral. Daí
a concepção de que o homem e todas as coisas orbitavam a figura de Deus.
Pelo
contexto que ele produziu, pode-se afirmar que suas obras eram fortemente
influenciadas pela época em que viveu: a queda do Império Romano. Passado o
tempo, sua filosofia foi norteadora durante a Idade Média, aliada à pregação da
Igreja Católica.
Testemunhas
de Jeová
A seita
das Testemunhas de Jeová foi fundada por Charles Taze Russell, em 1872.
Ele nasceu em 15 de fevereiro de 1852, e era filho de Joseph L. e Anna
Eliza Russell. Ele tinha grande dificuldade de aceitar a doutrina da condenação
eterna ao inferno e, em seus estudos, veio a anular não apenas a punição
eterna, mas também a Trindade, a deidade de Cristo e o Espírito Santo. Em 1870,
com a idade de 18 anos, Russell organizou uma classe bíblica em Pittsburgh. Em
1879, ele procurou popularizar as suas idéias e doutrinas aberrantes. Ele
co-publicou a revista "The Herald of the Morning" com seu fundador,
N. H. Barbour e, em 1884, Russell tomou o controle da publicação dando-lhe o
novo nome de "The Watchtower Announcing Jehovah's Kingdom" (A
Sentinela Anuncia o Reino de Jeová), e fundou a "Zion's Watch Tower Tract
Society", agora conhecida como "Watch Tower Bible and Tract
Society", Sociedade Bíblica Torre de Vigia. A primeira edição da revista
Sentinela tinha somente 6.000 cópias por mês. Hoje o complexo publicitário das
Testemunhas, no Brooklyn, Nova York, imprime mais 100.000 livros e 800.000
cópias de duas revistas -- diariamente!
Russell
alegava que a Bíblia só seria corretamente entendida de acordo com as suas
interpretações. Era um perigoso arranjo, já que era ele quem controlava o que
era escrito na revista Sentinela.
Depois da
morte de Russel, em 31 outubro de 1916, um advogado do Missouri chamado Joseph
Franklin Rutherford recebeu o controle da Sociedade Torre de Vigia que era
conhecida, então, como Associação Bíblica Dawn. Em 1931, ele mudou o nome da
organização para "As Testemunhas de Jeová."
Depois da
morte de Rutherford controlaram a Sociedade Nathan Knorr e Frederick William
Frank, como presidentes.
Hoje, a
Sociedade é liderada por Mr. Henschel. O grupo tem mais de 4 milhões de membros
em todo o mundo. As estatísticas da Sociedade Torres de Vigia indicam que 740
casas são solicitadas para recrutar cada um dos quase 200.000 novos membros que
se juntam cada ano.
As TJs
têm diversos 'livros de estudos' semanais. Os membros não são obrigados a
participar, mas existe um nível de expectativa que suavemente leva os
convertidos a participarem. É durante estes 'livros de estudos' que a TJ é
constantemente exposta aos ensinos anticristãos. Uma TJ mediana, com a sua
constante doutrinação pela Torre de Vigia, pode facilmente ‘surrar’ um cristão
mediano quando estes vêm defender suas crenças.
As TJ
afirmam veementemente que a doutrina da Trindade é de origem pagã e que a
cristandade, com um todo, está envolvida na mentira do diabo.
Concomitantemente, com a anulação da Trindade é, da mesma maneira,
ferrenhamente combatida a deidade de Cristo, a deidade do Espírito Santo, a
realidade do inferno e a punição eterna.
Algumas
doutrinas das Testemunhas de Jeová:
Sua
igreja é autoproclamada profeta de Deus, The Watchtower, April 1, 1972, p. 197.
Eles
alegam ser o único caminho para o Deus verdadeiro, The Watchtower, Feb. 15,
1981, p. 19.
O
Espírito Santo é uma força ativa impessoal de Deus, The Watchtower, June 1,
1952, p. 24.
Somente
os membros da sua igreja serão salvos, The Watchtower, Feb, 15, 1979, p. 30.
Jesus foi
um anjo que se tornou um homem, The Watchtower, May 15, 1963, p. 307.
Jesus foi
o único homem perfeito, mas não Deus em carne, Reasoning from the Scriptures,
1985, pp. 306.
Jesus não
voltou da morte em seu corpo físico, Awake! July 22, 1973, p. 4.
Jesus foi
ressuscitado "não como criatura humana, mas um espírito." Let God be
True, p. 276.
Jesus não
morreu em uma cruz, mas em um poste, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp.
89-90.
Jesus
retornou à terra, invisivelmente, em 1914, The Truth Shall Make You Free, p.
300.
A
Trindade não existe, Let God be True, p. 101-100.
O
Espírito Santo é uma força, não viva, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp.
406-407.
Boas
obras são necessárias para a salvação, Studies in the Scriptures, Vol. 1, pp.
150, 152.
A alma
cessa sua existência na morte, Let God be True, p. 59, 60, 67.
Não
existe inferno de fogo onde os condenados serão punidos, Let God be True, p.
79, 80.
Somente
144.000 Testemunhas de Jeová irão para o céu, Reasoning from the Scriptures,
1985, pp. 166-167, 361; Let God be True, p. 121.
Transfusão
de sangue é pecado, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 72-73.
A cruz é
um símbolo pagão e não deve ser usada, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp.
90-92.
A
salvação é pela fé e pelo que você fizer, Studies in the Scriptures, Vol. 1, p.
150,152.
É
possível perder a sua salvação, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp.
358-359.
Eles
também rejeitam o voto, saudar a bandeira, cantar os hinos nacionais ou
celebrar o Natal e aniversários. Também recusam-se a servir às forças armadas.
Algumas profecias das TJ que não
deram certo:
1899
"...a ‘batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso' (ap 16:14), que
terminará em 1914 com a comleta ruína do atual estado da tera já começou."
The Time Is at Hand, page 101 (1908 edition).
1897
"Nosso Senhor, o Rei indicado, está agora presente, desde outubro de
1874," Studies in the Scriptures, Vol. 4, page 621.
1916
"A cronologia bíblica aqui apresentada mostra que seis grandes dias de
1000 anos, começando em Adão, estão terminando e o grande sétimo dia, o reino
de 1000 anos de Cristo, começou em 1873." The Time Is at Hand, page ii,
(forward).
1918
"Entretanto, nós podemos, confiadamente, esperar que 1925 será marcado
pelo retorno de Abraão, Isaque, Jacó e dos profetas, particularmente daqueles
nomeados pelo apóstolo em Hebreus 11, para a condição de perfeição
humana." Millions Now Living Will Never Die, page 89.
1922
"A data 1925 é mais distintamente indicada nas escrituras que a de
1914." The Watchtower 9/1/22, page 262.
1923
"Nosso pensamento é que 1925 está definidamente indicado pelas escrituras.
Assim como Noé, o cristão de hoje tem muito mais em que basear a sua fé do que
Noé tinha para basear a sua fé no dilúvio vindouro." The Watchtower, PAGE
106 4/1/23.
1925
"O ano de 1925 chegou. Com grande expectativa cristãos tem esperado por
este ano. Muitos estão confiantemente esperando que todos os membros do corpo
de Cristo sejam transformados para a glória celestial durante este ano. Isto
pode acontecer ou não. No Seu devido tempo Deus irá cumprir seus
propósitos concernentes ao Seu povo. Os cristãos não deveriam estar, estão,
ansiosos acerca do que pode acontecer este ano." The Watchtower, 1/1/25,
page. 3.
1925
"Era esperado que Satanás tentaria injetar nas mentes dos santos, o
pensamento que em 1925 deveriam ver o fim da obra." The Watchtower, Sept,
1925 page 262.
1926
"Alguns anteciparam que esta obra terminaria em 1925, mas o Senhor não
estabeleceu isto. A dificuldade é o amigos insuflaram suas imaginações além da
razão; e que quando as suas imaginações estouraram em pedaços, eles estavam
inclinados a aceitar qualquer coisa." The Watchtower, page 232.
1931
"Existe uma medida de desapontamento da parte daqueles que creem em Jeová
a respeito dos anos de 1917, 1918 e 1925 ... e eles também aprenderam a parar
de fixar datas." Vindication, page 338.
1941
"Recebendo o presente, a crianças marchando unidas umas às outras, não por
um brinquedo ou por um tempo de diversão, mas o instrumento levantado por Deus
para a obra mais efetiva nos meses que restam antes do Armageddon." The
Watchtower, 9/15/41, page 288.
1968
"Verdade, existiu, no passado, quem predissesse o 'fim do mundo',
inclusive especificando uma data. Nada ainda aconteceu. O 'fim' ainda não veio.
Eles são culpados de falsas profecias. Por quê? O que estava faltando?
... Estava faltando aquele povo a quem Deus dirige e evidencia que os está
guiando e usando." Awake, 10/8/68.
1968 "Porque
você está olhando para 1975?" The Watchtower, 8/15/68, page 494.
Mormons
Igreja
dos Santos dos Últimos Dias. Eles não bebem, não fumam, não usam drogas e até o café é proibido.
Andam invariavelmente com camisas brancas de manga curta e gravata. Os cabelos
são impecavelmente penteados. Trabalham duro, muito duro. E estudam nas
melhores universidades pagas pela igreja. A família é o que há de mais
importante em suas vidas. Essa é a descrição dos seguidores da Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias (sim, realmente eles acreditam que são
santos de verdade), mais conhecidos como mórmons. Criada no início do século 19
nos Estados Unidos, a religião espalhou-se por praticamente o mundo todo,
inclusive no Brasil – onde tem 200 mil seguidores. O seu vasto império
comercial é avaliado em US$ 40 bilhões.
Joseph
Smith declarou que um anjo lhe apareceu e revelou a ele onde encontrar umas
placas de ouro nas quais estão escritos os registros de um povo antigo das
Américas. Algum tempo depois, ele traduziu aquelas placas no que é hoje
conhecido como o Livro de Mórmon. Essa tradução foi feita por intermédio do
poder de Deus usando-se meios especiais. Assim, Joseph Smith, por ser o
instrumento escolhido de Deus, tornou-se o profeta da Igreja Mórmon e ocupou a
posição de vidente. Um vidente, segundo o Livro de Mórmon, em Mosias 8:13, é
capaz de traduzir coisas que são intraduzíveis. Por isso, ele pôde traduzir as
placas de ouro no Livro de Mórmon. Mas suas habilidades de vidente não pararam
por aí.
Em julho
de 1835, um irlandês chamado Michael Chandler trouxe uma exposição de quatro
múmias e papiros egípcios para Kirtland, Ohio, sede dos mórmons na época. Os
papiros continham hieróglifos egípcios. Em 1835, ainda não era possível
decifrar hieróglifos.
Porque
era profeta e vidente da Igreja Mórmon, Joseph Smith teve permissão de examinar
os rolos de papiro e, para a surpresa de todos, revelou que "um dos rolos
continha os escritos de Abraão e que outro continha os de José do Egito."1
A Igreja comprou a exposição por $2,400 dólares. Algum tempo mais tarde, Joseph
terminou a tradução do Livro de Abraão, mas o Livro de José nunca foi
traduzido. Pouco tempo depois, os papiros foram perdidos e concluiu-se que
tinham sido destruídos em um incêndio em Chicago, em 1871. Não houve, desta
forma, como se comprovar a tradução de Joseph. Se os papiros fossem
reencontrados e traduzidos, seria possível confirmar ou não as habilidades de
Joseph Smith como profeta de Deus. Afinal de contas, acredita-se que ele era um
profeta e que possuía as habilidades de um vidente, conforme o Livro de Mórmon
e o Livro de Abraão supostamente provaram.
Em
outubro de 1880, a coleção de escritos Pérola de Grande Valor, que contém o
Livro de Abraão, foi reconhecida como Escritura pela Igreja Mórmon
As
doutrinas do Mormonismo ficaram mais estranhas à medida que a seita se
desenvolveu. Atualmente, as doutrinas mórmons são as seguintes:
(Observação:
Estas doutrinas são documentadas por escritores mórmons, não por opositores do
mormonismo.)
O
verdadeiro evangelho foi perdido na terra. O Mormonismo é a sua restauração,
Mormon Doctrine, by Bruce R. McConkie, p. 635. Eles ensinam que existiu uma
apostasia e que a verdadeira igreja deixou de existir na terra.
Nós
precisamos de profetas hoje, da mesma maneira que no Antigo Testamento, Mormon
Doctrine, p. 606.
O Livro
de Mórmon é mais correto que a Bíblia, History of the Church, vol 4, p. 461.
Não
existe salvação fora da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
Mormon Doctrine, p. 670.
Existem
muitos deuses, Mormon Doctrine, p. 163.
Existe
uma deusa mãe, Articles of Faith, by James Talmage, p. 443.
Deus foi
um homem em um outro planeta, Mormon Doctrine, p. 321.
Depois de
você tornar-se um bom mórmon, você tem potencial para tornar-se um outro deus,
Teachings of the Prophet Joseph Smith, p. 345-347, 354.
Deus, o
Pai, tem um pai (Orson Pratt in The Seer, p. 132; Um dos propósitos do The Seer
era "elucidar" a doutrina mórmon, The Seer, 1854, p. 1).
Deus, o
Pai, tem um corpo de carne e ossos, Doctrine and Covenants, 130:22.
Deus tem
a forma de um homem, Joseph Smith, Journal of Discourses, vol. 6, p. 3.
Deus é
casado com a sua esposa-deusa e tem filhos espirituais, Mormon Doctrine, p.
516.
Nós fomos
gerados primeiro como bebês espirituais no céu e então nascemos naturalmente na
terra, Journal of Discourses, vol. 4, p. 218.
O
primeiro espírito que nasceu no céu foi Jesus, Mormon Doctrine, p. 129.
O Diabo
nasceu como um espírito depois de Jesus "na manhã da pré-existência"
Mormon Doctrine, p. 192.
Jesus e
Satanás são espíritos irmãos, Mormon Doctrine, p. 163.
Um plano
de salvação era necessário para as pessoas na terra. Então, Jesus e Satanás
apresentaram cada um o seu plano, e o plano de Jesus foi aceito. O Diabo quiz
ser o salvador da humanidade para "anular a identidade dos homens e
destronar a deus." Mormon Doctrine, p. 193; Journal of Discourses, vol. 6,
p. 8.
Deus teve
relações sexuais com Maria para produzir o corpo de Jesus, Journal of
Discourses, vol. 4, 1857, p. 218.
O
sacrifício de Jesus não é suficiente para limpar-nos de todos os nossos
pecados, Journal of Discourses, vol. 3, 1856, p. 247.
As boas
obras são necessárias para a salvação, Articles of Faith, p. 92.
Não
existe salvação sem aceitar Joseph Smith como um profeta de Deus, Doctrines of
Salvation, vol. 1, p. 188.
Batismo
pelos mortos, Doctrines of Salvation, Vol. II, p. 141. Esta é a prática de
alguém batizar-se em lugar de alguém, não-mórmon, que já tenha morrido. Eles
crêem que, no após vida, a pessoa "nova batizada" esteja habilitada a
entrar em um céu mórmon de maior nível.
Existem
três níveis de céu: Telestial, Terrestrial e Celestial, Mormon Doctrine, p.
348.
O
verdadeiro evangelho se perdeu na terra. O Mormonismo é sua restauração (Bruce
R. McConkie, Mormon Doctrine, p. 635). Ensinam que houve uma apostasia e a
verdadeira igreja deixou de existir na terra.
Existem
muitos deuses (Mormon Doctrine, p. 163).
Há uma
mãe deus (James Talmage, Articles of Faith, p. 443).
Deus era
um homem que habitava outro planeta, (Mormon Doctrine, p. 321; Joseph Smith,
Times and Seasons, vol. 5, p. 613-614; Orson Pratt, Journal of Discourses, vol.
2, p. 345; Brigham Young, Journal of Discourses, vol. 7, p. 333).
Depois
que você se tornar um bom mórmon, terá a capacidade de se tornar um deus,
(Teachings of the Prophet Joseph Smith, p. 345-347, 354).
Adventistas
do Sétimo Dia
O moderno
Adventismo do Sétimo Dia traça suas origens desde os primórdios de 1800
com o Sr. William Miller (1782-1849) de Low Hampton, Nova York.
O Sr.
Miller foi convertido do deísmo ao Cristianismo em 1816 e se tornou um Batista.
Ele era um leitor ávido, dedicado à Palavra de Deus e visava reconciliar as
aparentes dificuldades bíblicas levantadas pelos deístas. Ele dependia
grandemente do uso da concordância de Cruden em seus estudos e desenvolveu um
foco sobre o retorno iminente de Jesus. Ele começou a pregar aos cinqüenta
anos.
O tempo
era adequado. A América estava em polvorosa com discussões sobre o retorno de
Cristo. Como resultado, milhares (chamados de Milleritas) aceitaram sua idéia
de que Jesus poderia retornar entre 1843 e 1844. Ele chegou a esta data baseado
em um estudo de Daniel 8:14 que diz: “... Ele me disse: Até duas mil e
trezentas e manhãs e o santuário será purificado...”. Ele interpretou as 2300
tardes e manhãs como sendo anos e iniciou uma contagem a partir de 457 a. C.
quando foi dada a ordem para a reconstrução de Jerusalém (Dn. 9:24-25).1 Quando
suas predições iniciais falharam, ele ajustou seus achados e concluiu que Jesus
retornaria em 21 de Março de 1844 e mais tarde mudou para 22 de Outubro de
1844. Quando estas datas também falharam, Miller parou de promover suas idéias
sobre o retorno de Jesus e os “Milleritas” se esfacelaram.
Na manhã
seguinte ao “grande desapontamento” de 22 de Outubro de 1844, o Sr. Hiram Edson
afirmou ter tido uma visão. Ele disse que vira Jesus ao lado do altar do céu e
concluiu que Miller estava certo sobre o tempo mas errado quanto ao lugar. Em
outras palavras, o retorno de Jesus não foi para a terra e sim para o santuário
celestial como supostamente dito em Hebreus 8:1-2.
O Sr.
Joseph Bates (1792-1872), um capitão marítimo aposentado e convertido ao
“Millerismo”, começou a promover a idéia de Jesus se dirigindo ao santuário
celestial. Ele publicou um panfleto que influenciou grandemente James
(1821-1881) e Ellen White (1827-1915). Estas três personagens constituíram a
força motriz do movimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Diversos
registros afirmam que Ellen G. White (182701915) tinha visões desde a infância.
E assim o foi logo após o grande desapontamento. A senhora White declarou ter
tido uma visão de um caminho estreito onde um anjo estava guiando os
Adventistas. Visões subseqüentes resultaram em interpretações dos três anjos em
Apocalipse 14:6-11 como sendo 1843-1844 a hora do juízo de Deus, a queda da
Babilônia. Isto resultou em que os adventistas deixaram várias Igrejas e
começaram a fazer admoestações contra a adoração no Domingo.
1849 –
Primeiro Documento, A Verdade Presente, foi impresso em Middletown. Conn.
1850 -
Primeira edição do Second Advent Review (Revista do Segundo Advento) e Sabbath
Herald (Arauto do Sábado), impresso em Paris, Maine.
1863
Primeira Conferência Geral e formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia em 21
de Maio de 1863.
1871 - Primeira
Faculdade iniciada que se tornou a Universidade Andrews.
1871 - J.
N. Andrews foi enviado à Suíça como missionário.
1885 - A
obra missionária começou na Austrália.
1915 -
Ellen G. White morre em 16 de Julho em Santa Helena, CA.
1941 – É
inaugurado o Seminário Teológico em Takoma Park.
1942 - A
rádio voz da profecia começa a transmitir de costa a costa.
1950 -
Começa o programa de TV Fé para hoje.
1955 – A
membresia da IASD chega a um milhão.
1986 - A
membresia da IASD chega a cinco milhões.
Hoje a IASD
é muito evangelística em seus esforços missionários mundiais, provê numerosas
publicações e muitas frentes educacionais. Ela afirma ter cerca de 8 milhões de
membros no mundo inteiro e têm crescido rapidamente com seus esforços através
da educação, TV, rádio e publicações.
Abaixo
algumas afirmações da igreja:
A Bíblia
é inspirada e é a Palavra de Deus.
Trinitariana:
O Pai, Filho e Espírito Santo todos são um Deus em três pessoas.
Jesus é
Deus e tem sempre existido com o Pai.
O
Espírito Santo é uma pessoa.
O
sacrifício de Jesus foi vicário.
A
salvação é pela graça, não obras.
Jesus
ressuscitou dos mortos fisicamente em seu corpo glorificado.
Jesus
ascendeu corporalmente ao céu.
O batismo
é por imersão.
O retorno
de Jesus, literal e visível.
Jesus irá
retornar para estabelecer o reino milenar. Eles são pré-milenistas.
A criação
de seis dias literais, não em longos períodos.
Nega a
doutrina da predestinação.
Nega o
batismo por aspersão.
Nega o
batismo infantil.
Nega a
imortalidade da alma.
Nega a
eternidade do inferno de fogo.
Nega
qualquer uso de álcool (como bebida) ou tabaco.
Nossos
pecados serão finalmente colocados sobre Satanás.1
Jesus é o
arcanjo Miguel.
A
adoração deve ser feita no Sábado (O Shabbath).
Em 22 de
Outubro de 1844 Jesus entrou na segunda e última fase de Sua obra expiatória.
Juízo
investigativo- O destino de todas as pessoas será baseado sobre este evento no
futuro.
Os mortos
não existem mais – sono da alma.
Os ímpios
serão aniquilados.
Ellen G.
White, a “fundadora” do Adventismo do Sétimo Dia, foi uma mensageira de Deus
capacitada com o espírito da profecia.
Há um
santuário no céu onde Jesus opera sua obra mediatória.
Congregação
Cristã no Brasil
A
Congregação Cristã no Brasil é vista por alguns como uma seita, por outros ,
como um movimento contraditório. Nosso objetivo nesta lição é demonstrar o
caráter sectarista e exclusivista desta Igreja, fato que nos impele a tratá-la
no mínimo como um movimento contraditório; pois suas doutrinas são
fundamentadas em versículos isoladas das Escrituras e mal interpretados, como
também vêem as demais Igrejas como seitas.
1.
Fundador:
Luis
Francescon , nascido em 29 de março de l866, na comarca de Cavasso Nuovo,
província de Udine, Itália. Imigrou para os E.U.A. após servir ao exército,
chegando à cidade de Chicago, Estado de Illinois em 1890. No mesmo ano começou
a ter conhecimento do Evangelho através da pregação do irmão Miguel Nardi. Em
1891 teve compreensão do novo nascimento e aceitou a Cristo como seu Salvador.
Em março de ano seguinte, junto ao grupo evangelizado pelo irmão Nardi e
algumas famílias da Igreja Valdense, fundaram a Primeira Igreja Presbiteriana
Italiana, tendo sido eleito Filippo Grili como pastor e Francescon como diácono
e, após alguns anos, ancião dessa Igreja.
a) Sua
experiência com o novo batismo.
Conforme
o próprio relato de Luis Francescon, após três anos de freqüência e organização
da Igreja Presbiteriana Italiana, enquanto lia a Bíblia Sagrada, em Cl 2,12
"Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no
poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos". No momento da leitura ouviu
duas vezes as seguintes palavras "Tu não obedecestes a este meu
mandamento". A partir daí, inicia o questionamento do batismo por aspersão
praticado pelo Igreja Presbiteriana Italiana.
b)
Rompimento com a Igreja Presbiteriana.
Com a
viagem do Pastor Filippo Grilli para a Itália, coube a Francescon, como ancião,
presidir à reunião no dia 6 de setembro de l903 ,(domingo), oportunidade em
que, após 9 anos da revelação acerca do batismo, falou com a Igreja acerca
deste assunto, o que fez, convidando a todos os membros da Igreja Presbiteriana
para assistir ao seu batismo por imersão. O batismo foi realizado no dia 7 de
setembro de l903, onde compareceram cerca de 25 irmãos, dos quais 18, incluindo
Francescon, foram batizados. Com a chegada do Pastor Filippo Grilli, da Itália,
Francescon não pode fazer outra coisa que pedir seu desligamento daquela
Igreja, e o grupo batizado, juntamente com ele, também se desligou, mesmo a
revelia. Assim estabeleceram uma pequena comunidade evangélica livre
reunindo-se na casa dos irmãos.
c) O
Batismo com Espírito Santo:
Em fins
de l907, o grupo liderado por Francescon tomou contato com o nascente movimento
pentecostal, participando das reuniões realizadas na missão localizada na West
North Avenue,943, que tinha como pastor William H. Durhan, oriundo do movimento
Azuza, de Los Angeles. No dia 25 de agosto de l907, naquela missão, Luis
Francescon recebeu o Batismo com Espírito Santo, e algum tempo depois o Pr
Durham informou a ele que o Senhor o tinha chamado para levar sua mensagem à
colônia Italiana, e o movimento foi se expandindo.
2. O
Estabelecimento da Igreja no Brasil .
Depois de
ter estabelecido o trabalho na Argentina, Francescon e Giacomo Lombardi
dirigiram-se ao Brasil em 8 de março de l910, com destino a São Paulo. No
segundo dia de estada no Brasil encontraram um italiano chamado Vicenzo
Pievani, na Praça da Luz, onde pregaram o evangelho. Parece, todavia, que de
início seu trabalho foi pouco promissor, até que em 18 de abril, G. Lombardi
partiu para Buenos Aires, e Francescon foi para Santo Antonio da Platina, no
Paraná, chegando lá em 20 de abril de l910, e deixou estabelecido ali um
pequeno grupo de crentes pentecostais, o primeiro grupo desse segmento no
Brasil.
a) O
trabalho em São Paulo.
Ao
retornar em 20 de junho para são Paulo, após um contato inicial com a Igreja
Presbiteriana do Brás, onde alguns membros aceitaram a mensagem pentecostal,
bem como alguns batistas, metodistas e católicos romanos, surge a primeira
"Congregação Cristã" organizada no país. Já, no mês de setembro,
Francescon segue novamente para o Paraná, deixando ali a novel igreja sem maior
respaldo. A partir daí, o trabalho da Congregação Cristã espalha-se por onde
existe colônias italianas, notadamente na região sudeste do país,
principalmente nos Estados de São Paulo e Paraná, onde até hoje se concentram.
Seu fundador, o ancião Louis Francescon, faleceu em 7 de setembro de l964, na cidade
de Oak Park, Illinois, USA.
b) O
desenvolvimento da Igreja.
Diante
dos relatos acima, podemos ver que a história da Congregação Cristã não traz
maiores diferenças que possam explicar sua posição sectária de hoje, mas no
decorrer do tempo foram se adequando a certos individualismos . Baseados na
história narrada pelo próprio Francescon, podemos declarar que o comportamento
da congregação cristã hoje é bem diferente de seu fundador; pois o mesmo
mantinha comunhão com irmãos de denominações diferentes. Gunnar Vingrem narrou
em seu diário o encontro com Francescon em um clima de muita comunhão e
espiritualidade em 1920 em São Bernardo do Campo.
c) Causas
do individualismo.
Primeiramente,
devemos ter em mente que a Congregação Cristã teve origem num ambiente
teológico, onde dominava a doutrina da predestinação , de onde veio seu
fundador e boa parte de seus primeiros membros. Isso, somado ao fato de que
algumas profecias davam conta de que lhe seriam enviados os que haveriam de se
salvar, além do fato de o ancião Francescon não ficar continuamente junto aos
novos grupos, mas, como ele mesmo escreveu, esteve em nosso país cerca de dez
vezes, em períodos intercalados. Esses fatos Com certeza causaram grandes
vácuos na interpretação e orientação da liderança nacional, levando a surgir
uma interpretação extremista dos conceitos calvinistas.
3.
Doutrinas Da Congregação Cristã no Brasil:
Ao
analisar o pensamento doutrinário da Congregação Cristã no Brasil, temos a
impressão de que seus líderes criaram um Evangelho segundo a CCB. A maioria de
seus adeptos defendem o pensamento errôneo de que a salvação só é possível na
sua própria Igreja: "A gloriosa Congregação". Desenvolveram
inconscientemente a doutrina da auto-salvação, ou da religião salvífica, e conseqüentemente,
por tabela o monopólio da salvação, com todos os direitos reservados à CCB, uma
espécie de "copyrigth".
a) Sobre
o estudo da Bíblia.
A CCB
ensina que o Espírito Santo dirige tudo, e não é necessário se preparar,
examinar ou meditar nas Escrituras Sagradas. Sem dúvidas, o Espírito Santo
opera poderosamente na vida de sua Igreja, mas isto não significa que devemos
desprezar o estudo das Escrituras. É uma postura que desvirtua um dos
propósitos de Deus, que é o exame de sua Palavra. "Bem-aventurado o varão
que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detêm no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na
lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite". ( Sl 1.1); Veja
ainda 2 Tm 2.15; Sl 119.105; Pv 7.1-3; Dt 6.6-9; 1 Tm 4.13; 2 Tm 4.13; Pv 9.9;
Sl 119.9-16; Sl 19.7-8; Sl 1.1-2. Essas referências já são suficiente para
provar que o pensamento da CCB é contrário a Palavra de Deus. Os membros da CCB
não conhecem a Palavra de Deus e fazem questão de dizer que não sabem para dar
a entender que tudo que falam provém do Espírito Santo. Uma atitude
completamente contrária a de seu fundador.
b) Sobre
o Batismo.
A CCB não
conhece a Batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras denominações,
mesmo que seja por imersão em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ( Mt
28.19). Na verdade não dá para concordar com a maneira ou forma pela qual ela
ministra nas águas às pessoas sem preparo algum, todavia não desmerecemos tal
batismo, mas reconhecemos que sua validade depende mais do batizado. A CCB diz
não reconhecer o Batismo de outras denominações pelos seguintes argumentos:
"o batismo de outras denominações cristãs está errado, porque utilizam a
expressão "eu te batizo". A CCB entende que ao dizer "eu te
batizo" é a carne que opera e o homem se coloca na frente de Deus. "O
Batismo só é válido se efetuado com esta fórmula: Em nome do Senhor Jesus te
batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". "O Batismo da
CCB purifica o homem do pecado". Parece que a CCB, além de não conhecer a
Bíblia, desconhece também, a língua portuguesa. Que diferença há em dizer:
"Eu te batizo" ou "Te Batizo". O sujeito não está oculto?
Além do mais, se, pelo fato de utilizar a expressão "eu te batizo",
estivermos aborrecendo a Deus , então João Batista teria ofendido a Deus, pois
ele dizia "eu vos batizo com água..." Será que a CCB acha que João
Batista era carnal e se colocava na frente de Deus?
c) Sobre
o uso do véu para as mulheres.
Se a CCB
tivesse adotado a prática de suas mulheres usar o véu, mas não condenasse as
que não usam, não teríamos nada a dizer. Convém salientar que o uso do
vestuário no culto, tal como véu, chapéu, roupas etc, depende de cada cultura ,
pois "os costumes se alteram e as exigências também": Essa questão do
véu transformou-se em polêmica por parte de alguns, mas, porém, basta estudar a
questão cultural dos orientais paras se perceber que é apenas um costume local.
4. Outros
erros doutrinários da CCB
De acordo
com o exposto, a CCB não suportaria um exame sério das Escrituras, fato
característico das seitas; porque sua interpretação foge às regras da
hermenêutica sagradas. Tudo que acontece nessa Igreja está relacionado ao
sentimento. É sempre necessário sentir para se realizar alguma obra ou até
mesmo para orar por alguém. Essa teologia do sentimento afasta o homem de Deus
e da Bíblia, como prova sua própria história.
a) A
Saudação da CCB.
A CCB nos
acusa de saudar com a "paz do Senhor". Citam para justificar esse
conceito a seguinte expressão: "devemos saudar com a paz de Deus, e nunca
com a Paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus é só um. Essa
acusação da CCB se desfaz em pó com somente um versículo que Paulo escreveu na
primeira carta aos Coríntios 8.5,6, que diz: "Porque, ainda que haja
também alguns que se chamam deuses, quer no céu como na terra( como há muitos
deuses e muitos senhores). Todavia para nós há um só Deus, Pai, de quem é tudo
e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as
coisas, e nós por Ele". A CCB não consegue entender que quando saudamos
com a paz do Senhor estamos saudando com a paz do nosso grande Senhor Jesus
Cristo. Conf. Jo 14.27.
b) O
Ósculo Santo.
A CCB
insiste em adotar costumes orientais, muitos deles registrados na Bíblia, como
é o caso do ósculo santo, pensando com isto estar em posição espiritual
superior à dos outros. Esse é um costume que perdura até hoje no oriente. O
ósculo era uma maneira comum de saudar no oriente, muito antes do estabelecimento
do cristianismo. Tem servido igualmente como parte da expressão judaica em suas
saudações, tanto nas despedidas como também na forma de demonstração geral de
afeto. Ver Gn 29.11; 33.4. Também parece ter sido um sinal de homenagem entre
os israelitas conf. 1 Sm 10.1. O ósculo dado aos ungidos de Deus, por
semelhante modo, parece ter-se revestido de significação religiosa, o que
também se verifica entre outras culturas. Quando Paulo recomendou que se
saudasse uns aos outros com ósculo santo, simplesmente estava falando de um
costume existente. Caso fosse no Brasil, certamente seria mencionado o aperto
de mão ou o abraço. Essa é uma questão cultural, que também não é compreendida
pela CCB.
c) O
Dízimo:
CCB da a
César o que é de César, mas quando é para dar a Deus inventam muitos argumentos
e obstáculos. Ensinam os Anciãos da CCB que o dízimo é da lei e que é maldito e
hipócrita aquele que dá e aquele que o recebe. A Bíblia ensina que o dízimo é
santo; a CCB ensina que é profano. A Bíblia ensina que o dizimo é do Senhor (Lv
27.30); a CCB ensina que o dízimo é para ladrões. Jesus não condenou a prática
do dízimo (Mt 23.33); condenou, sim, os hipócritas que desprezavam os
principais preceitos da Lei de Deus, mas não condenou o dízimo praticado até
pelo pai dos crentes, Abraão.( Gn 14.20). O Autor da epístola aos Hebreus falou
sobre a prática do dizimo na atual dispensação. ( Hb 7.8-9).
Conclusão:
Procuro
destacar alguns pontos contraditórios da Congregação Cristã, ainda que
sucintamente, mas creio ser o suficiente para mostrar que essa denominação é
exclusivista. Parece que o céu foi feito só para eles e que a salvação só
existe em sua denominação e em questão de Bíblia só a interpretação deles é
válida. Para eles somente sua liderança é Bíblica, somente sua maneira de orar
é válida e a pregação do evangelho só é correta através de seus membros. Sem
dúvidas, a Congregação Cristã No Brasil está completamente desviada de seus
propósitos iniciais.
O
existencialismo cristão
O
existencialismo sartriano, ao recusar Deus, nega ao homem a possibilidade da
transcendência vertical, isto é, a relação de dependência e de apelo que o
homem poderia manter com um ser que encerra-se em si a própria temporalidade
humana, pela razão de tê-la criado. Resta a transcendência horizontal, ou a
relação intersubjetiva, que Sartre exemplifica com a disputa angustiante do
olhar, que objetiva o outro, tornando-o coisa.
O
existencialismo cristão procura recuperar a transcendência vertical, na medida
em que vê na relação com Deus um dado essencial para a elucidação da situação
humana.
Tem como
um de seus pressupostos básicos que o homem não pode mais aparecer como
evidente para si próprio, como ocorria durante o racionalismo clássico, quando
explicava seu destino por via de determinismos de várias espécies, ainda
sobreviventes nas categorias de raça ou de classe. O indivíduo não pode se
diluir numa determinação abstrata que faz desaparecer sua singularidade. A
inquietude é a mediação entre o homem e Deus, e interfere decisivamente na
compreensão que o indivíduo alcança acerca de si mesmo. O caráter
"problemático" do homem como afirma Gabriel Marcel (filósofo
existencialista cristão) o obriga a um questionamento radical de sua
existência.
A
autonomia da razão conquistada no século XVII e o desenvolvimento científico e
tecnológico que se seguiu levaram o homem a colocar-se na posição de absoluto,
o que estaria inscrito no sentido da famosa afirmação nietzschiana da morte de
Deus. No entanto, a morte de Deus significa apenas a quebra de um determinado
modo de relação com o divino, precisamente aquele calcado nas categorias
tradicionais que não respondem á complexidade trágica do fenômeno humano. De
muito pouco adianta, para a compreensão de minha situação existencial, considerar
Deus como causa do homem, pois a categoria de causalidade é muito mais adequada
para a explicação de coisas, não de existências.
O homem
está frente à transcendência divina numa relação medida pela inquietude, como
bem o viram Santo Agostinho e Pascal. Nesse sentido, a filosofia autêntica só
pode ser dramática, porque ela tem muito mais mistérios sobre os quais refletir
do que problemas a resolver.
Tendência
filosófica que se desenvolveu na Europa entre as duas guerras mundiais
(1918-1939), centrando a sua análise na existência entendida como a realidade
individual mundana, repudiando todas as formas de alienação ou submissão
ideológica. Desenvolveu-se através de duas formas distintas: - o
existencialismo ateu e o existencialismo cristão. O filósofo Sócrates é
considerado um precursor remoto do existencialismo (humanismo socrático:
conhece-te a ti mesmo). Os seus representantes mais notórios são: Kierkegaard,
Heidegger (considerados fundadores do existencialismo), Sartre, Gabriel Marcel,
Karl Jaspers, Albert Camus...
Principais ideias do Existencialismo
Oposição à tradicional supremacia racionalista de interpretação da realidade,
segundo a qual a Essência precede sempre a Existência. O existencialismo
embora aceite que no mundo das coisas assim é de facto (o modelo, projeto,
ideia ou essência, precede sempre a construção de qualquer artefato), acredita
que no caso do ser humano (e só nesse caso) a Existência precede a Essência e
não o contrário! "A liberdade é infinita e surge do nada"( Kierkegaard).
A existência humana é considerada como um Projeto individual, totalmente
autônomo, não determinado exteriormente por qualquer modelo, ideia ou valor! O
Sujeito está implicado vitalmente na sua própria reflexão, sendo a sua
existência irredutível e independente de qualquer sistema conceptual da
realidade. "Não à teoria e ao puro saber, sim à ação e à vida...;
sempre a favor da vida, contra a teoria" (Kierkegaard). As ideias
de Projeto e de Liberdade são aqui supervalorizadas em grau absoluto, sendo a
própria pessoa total senhor do seu destino!
Para o existencialismo ateu (Sartre) se Deus existisse destruiria a minha
liberdade. Não existindo Deus, desaparece o fundamento universal de moralidade
(subjetividade moral) levando ao aparecimento da angústia humana, resultante da
ação livre e da responsabilidade dum autoprojeto individual de existência. Para
o existencialismo ateu a existência de deus ou de uma ordem moral universal é
antagônica com a minha liberdade absoluta...
Já o existencialismo cristão (G. Marcel, K. Jaspers), recusando a visão ateísta
do universo, reafirma o primado da existência individual, insistindo nos
valores da interpessoalidade, do amor e da solidariedade universal como meio de
transcender a moral subjetivista e relativista.
Enquanto para Hegel, a vida avança através da superação dos contrários (método
dialético), num processo global e contínuo do Universo em que o sujeito fica
perdido, eliminando a decisão e responsabilidade do sujeito, para Kierkegaard a
vida avança, através de "saltos", por
descontinuidade de situações individuais de existência, caracterizadas pela
liberdade absoluta, pela angústia da decisão frente ao futuro desconhecido.
A Umbanda
Os fundamentos da umbanda variam conforme a vertente
que a pratique.
Existem alguns conceitos básicos que são
encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado,
ser generalizados para todas as formas de umbanda. São eles:
·
A
existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Zambi.
Algumas das entidades, quando incorporadas, podem nomeá-lo de outra forma, como
por exemplo Tupã para caboclos, entre outros, mas são todos o mesmo Deus;
·
A
obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade,
caridade e respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em
todas as manifestações existentes;
·
O culto
aos orixás como manifestações divinas em que cada orixá controla e se confunde
com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em
suas necessidades e construções de vida e sobrevivência;
·
A
manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus
médiuns ou "aparelhos", também chamados de "cavalos";
·
O
mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual,
manifestado de diferentes formas;
·
Uma
doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa
de forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de
cada terreiro;
·
A crença
na imortalidade da alma;
·
A crença
na reencarnação e nas leis cármicas.
•
NÃO é uma seita;
A Umbanda
é uma religião organizada, legitimamente brasileira e foi criada dentro de toda
diversidade que existe em nosso país. E está com a porta e coração aberto a
qualquer pessoa que deseja conhece-la verdadeiramente.
•
NÃO traz a pessoa amada em 7 dias;
Orixás e
Guias não juntam aquilo que a falta de amor, carinho e dedicação separou.
Assuma a responsabilidade pelos seus erros e aprenda com eles. Às vezes é
melhor estar sozinho do que mal acompanhado. Desapegue-se! Amor só dura em
liberdade.
•
NÃO pratica o mal;
Guias são
espíritos em evolução que desejam alcançar a luz. Exu também quer evoluir e não
se vende por porcarias. O Machado de Xangô corta na ida e na volta. Quem pede o
mal para os outros, acaba recebendo para si.
•
NÃO arruma emprego melhor;
Os guias
podem abrir seu caminho, mas não vão (e nem podem) trilhá-lo para você. Estude
mais, trabalhe melhor e dedique-se! Você ja é Doutor? Não? Então vá estudar que
você ainda tem muita coisa a aprender.
•
NÃO cultua o demônio;
Diabo não
existe na cultura Afro-brasileira. Nzambi é o rei do universo e não tem
opositor. O demônio é toda a sua vontade de tirar a responsabilidade das suas
costas e colocar em alguém.
•
NÃO se presta a adivinhação;
Entidades
de Umbanda não são adivinhos, não fazem previsões e muito menos anunciam a
morte ninguém. Se funcionasse assim, não existiriam mais acidentes ou pessoas
desaparecidas, bastaria ir ao terreiro.
•
NÃO sacrifica animais.
O
sacrifício animal é preceito dentro do candomblé e tem sua razão de ser:
Alimentação. Assim como o abate halal muçulmano e o shechitá judaico. Nenhum
sacerdote umbandista ou candomblecista deixa animais mortos na rua.
Mas
o meu (coloque
aqui o sacerdote) disse que a Umbanda (coloque
aqui uma das afirmações cima) …
Ninguém
que não segue a religião de Umbanda tem alvará para falar o que acontece dentro
do terreiro. Existem maus sacerdotes? Existem em todas as religiões. Existe
quem promete as coisas acima? Existe, mas não são Umbandistas, são feiticeiros
travestidos de sacerdotes, assim como os comerciantes da fé que Jesus expulsou
do Templo.
A
religião de Umbanda não é responsável pelas atrocidades cometidas em seu nome.
Assim como Deus, Allah e Iavé também não são responsáveis por tudo aquilo
que as pessoas fazem em Seus nomes.
"Subliminar
é todo estímulo que é produzido abaixo do limiar da consciência."
A ciência
deve permitir que suas verdades e suas certezas sejam questionadas
possibilitando que novas verdades e novas certezas venham a ser conquistadas.
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